terça-feira, 3 de novembro de 2009

aliciante

... Ardendo de curiosidade, começou a correr pelo campo, atrás dele, felizmente mesmo a tempo de o ver desaparecer no interior de uma grande toca que havia debaixo da sebe.
No mesmo instante, Alice desceu atrás dele, sem pensar sequer como poderia voltar a sair.
Lá dentro, a príncipio, o caminho era a direito, como um túnel, mas depois, de repente, havia uma descida tão pronunciada que Alice nem teve tempo de pensar em parar senão quando deu consigo a cair num poço muito fundo.
Ou o poço era muito fundo ou ela caiu muito devagar, pois teve ocasião de olhar à sua volta e interrogar-se sobre o que iria passar-se a seguir...

In “Alice no País das Maravilhas” Lewis Carroll

32 comentários:

  1. Adorei os trabalhos.
    E está ali o trabalho da minha querida amiga Beatriz Barradas, ela tem muito talento ;)

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  2. Sou uma antiga aluna da António arroio e é com muito agrado que a strora (que já foi minha) desenvolva a criatividade e fassa crescer os outros tal como me fez a mim. Beijos a todos e já estou com bastantes saudades da escola (não do edifício mas sim do seu ambiente)

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  3. para quem dizia que não era capaz, os resultados foram brilhantes!

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  4. Saudades da escola ? Faça o favor de aparecer é bom rever os antigos alunos e é bom estarmos com as pessoas de quem gostamos. Beijinhos e até breve Josefa

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  5. 'Um misto de sensações toma.me por completo.
    Enquanto caio,apenas penso como serão os meus próximos minutos.
    Coisas novas surgem.me diante dos olhos e a cada momento a curiosidade aumenta,até que a minha viagem chega ao fim e descubro um Mundo incrivelmente novo à minha espera.
    Toda a gente tem segredos que nao conta nem a si mesmo.'

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  6. "Medo? Não, nunca pensei nisso. Estava demasiado espantada com tudo o que me rodeava. A curiosidade invadia-me. Nãopensava em mais nada. Estava escuro mas não me fazia confusão. Essa confusão apenas sentia em relação ao que via. Eram tantas as imagens que me invadiam a cabeça. Ela girava e ao mesmo tempo estava num impasse. O que viria a seguir? Chão? Uma nova sensação. Um novo mundo a descobrir. Alívio por ter chegado ao fim mas dúvida... O que seria aquilo tão maravilhoso que alcançara?"


    Este trabalho trata-se todo de um percurso interior para viajar-mos no mundo de Alice. Partilharmos as suas expriências, vivências e sentimentos. Envolvimento total. Físico e Psicológico.


    Cada um tem a sua alice, dentro de si.

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  7. "Estava a cair. Olhava à volta e estava tudo escuro – tive medo. Comecei a falar sozinha tentando afastar a dor do tempo que parecia não passar. Não percebi ao certo por onde andava porque, afinal de contas tinha caído numa toca de coelho. Como é que podia ser assim tão funda? E desta forma continuava a abstrair-me da confusão que estava a acontecer. Até que…
    Senti o chão duro encontro às minhas costas. Por alguma razão não senti dor. Á minha frente vi uma paisagem do que me parecia ser uma país maravilhoso, por entre as ombreiras de uma porta. Uma onda de curiosidade invadiu o meu corpo e comecei a correr para aquele paraíso. Nunca tinha sentido tamanha excitação em toda a minha vida; queria tanto chegar àquele lugar.
    Mas ao chegar a porta parei. Tinha praticamente um pé no paraíso e o outro naquele local escuro. Paralisei."


    Foi muito interessante a realização deste trabalho, pois tivemos de nos envolver por completo e, como tal, foi absolutamente fantástico experimentar esta forma de desenvolvermos a nossa mente.

    Muito bom mesmo.


    Filipa Rivera

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  8. Ohh, nem a minha frase está no video, fiquei mesmo triste por o meu trabalho ter-se perdido,deu mesmo trabalho a fazer, mas gostei de o realizar. Todos os trabalhos estão bons e isso é muito bom para a turma :) espero que todos nós consigamos ser felizes e alcançar os nossos objectivos e sonhos. Para isso, eu conto com a ajuda dos meus professores e de todos os meus colegas, para nos ajudar-mos uns aos outros e consguirmos.

    Carmo Madeira

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  9. A Viagem



    " Parecia ter entrado num sonho! Um sonho bem real… sentia e cheirava. Tudo à minha volta era vivo e mágico.

    Ao princípio, quando mergulhei naquele buraco negro tremi, senti o medo em mim, não sabia aonde ia parar.

    Tentei olhar à minha volta, mas nada via e continuei em queda livre. Para baixo, sempre para baixo…

    A queda já ia longa e comecei a ficar aborrecida e sonolenta. Tinha acabado de fechar os olhos quando um raio de luz se atravessou na minha mente. Quando voltei a abri-los, já não estava naquele buraco negro e feio. Olhei para baixo – conseguindo ver todo o meu corpo - e consegui ver uma enorme estrela rosa, brilhante e mágica! Senti um enorme desejo de tocá-la, senti-la! De repente – vum! - Entrei dentro da estrela. Tudo à minha volta ficou rosa e brilhante. Senti me segura e protegida – como se o tempo pudesse voltar atrás e eu me encontrasse de novo nos braços da minha mãe. Senti-me a minguar como um bebé e vi o rosto da minha mãe, ternamente a olhar para mim. Voltei a mim, à minha queda e ao meu presente. Reparei que já não estava no interior da grande estrela e tudo à minha volta mudara novamente

    Tudo se movia e girava. Os limites daquele espaço tridimensional eram agora constituídos por várias linhas circulares partindo de um pequeno ponto luminoso em cima de mim. Elas rodavam em meu redor: brancas, pretas e vermelhas. Duas mãos aproximaram-se de mim com delicadas luvas brancas calçadas. Surgiu uma cartola e um fogo de artificio cheio de vida e cor de lá explodiu parecendo-se com o universo. Um misto de sentimentos envolveu o meu ser. Alegria, amor, vida e harmonia. Senti-me bem. Voltei a olhar mais uma vez para a cartola mágica e o meu espírito gelou. Todos os bons sentimentos pareceram abandona-me quando vi aquela linda mulher de longo vestido preto. Pele branca como a neve e olhos pretos como carvão, espreitava por cima da cartola com um sorriso malicioso e uns lábios vermelhos.

    Nesse momento, tive a sensação que o meu coração estava a ser arrancado por uma garra gelada e afiada. As garras da morte, as garras do meu futuro…

    Um coelho branco e sinistro de olhos vermelhos pareceu sair de uma daquelas linhas andantes. Encolhi-me, envolvi o meu corpo com os braços, como os meus amigos sempre me faziam. Fechei os olhos com força e por fim tudo desapareceu. O meu ser serenou. Quando voltei a abrir os olhos estava no relvado do meu jardim e se querem saber se sonhei ou vivi, nem eu vos sei responder."

    Frase poética: “Quando voltei a abrir os olhos estava no relvado do meu jardim e se querem saber se sonhei ou vivi, nem eu vos sei responder.”


    ehe, já está :)

    Obrigada pela a ajuda, durante todo o trabalho :)

    Beijinho,
    Carmo Madeira

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  10. Quando entrei no buraco, tudo era muito confuso, um plural de emoções e sensações. Nada sabia, mas uma coisa eu via: lá no fundo havia algo que brilhava imenso! Isso despertou-me uma grande curiosidade, o que me levou a continuar a "viagem". Para todo o lado que eu dirigia o olhar, observava as pinturas, todas elas com cores pouco vistosas, mas bastante interessantes. Para além disso, havia uma música de fundo, tranquila e ao mesmo tempo assustadora, talvez por todo aquele ambiente com que me deparava. Por vezes sentia-me observada por misteriosas ilusões… A certa altura daquela viagem senti medo, muito medo. plantas carnívoras; mil e uma bocas fora das suas caras; e até mesmo ETs e Ovnis saltavam e punham-se no meu caminho. Depois de tudo isto, finalmente caí! Caí sobre uma linda cidade. Era noite, as luzes da rua brilhavam, mas ainda mais brilhava o maravilhoso e autêntico diamante que lá havia, que correspondia à tal coisa brilhante que tinha visto mal acabara de entrar no buraco.



    A realização deste trabalho foi o inicio de uma nova etapa nas nossas vidas. Novos métodos de trabalho tem sido fundamentais no nosso crescimento e desenvolvimento intelectual.
    Ao entrar no Mundo de Alice, voltamos a lembrar o mundo dos sonhos e da fantasia, onde tudo é possivel realizar e alcançar. Um Mundo que se sobrepõe á realidade. Um Mundo onde existe uma Alice para cada um de nós.


    Inês Pereira 10ºB

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  11. “Quando voltei a abrir os olhos estava no relvado do meu jardim e se querem saber se sonhei ou vivi, nem eu vos sei responder.”

    Carmo o trabalho perdeu-se mas ...o sonho foi vivido.
    É bom trabalhar com gente tão especial como vocês.
    Um grande beijinho Josefa

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  12. Este foi o nosso primeiro trabalho, e acho que foi um dos que nos deu mais trabalho a fazer porque tivemos de nos colocar inteiramente dentro da personagem, a Alice, o que foi um bocado dificil tendo em conta que ainda nao tinhamos "soltado" a nossa mente para um nivel acima! Foi dificil, mais para uns do que para outros.... Mas no geral acho que todos alcançaram o objectivo, e isso é o que importa. A partir de agora é tudo mais facil, apesar de a stora Josefa nos dar cada vez mais projetos nós cada vez mais estamos "diluídos" neste tema o que torna a nossa mente mais aberta! E temos de agradecer a todos os stores e a todas as outras pessoas que nos ajudam e tornam o nosso sucesso possivel.

    Um enorme beijo e boa sorte para todos os trabalhos que aí viram ate ao final do ano! ;)

    Diana Vozone 10ºB

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  13. Assim que esforçei-me em me colocar dentro da Alice, apercebi-me que existem várias sensaçoes que podemos ter e acho que este trabalho ajudo a toda a gente de pensar mais dentro de si próprio, mesmo que seja por outra pessoa.Eu tive a sensação de estar dentro de vários mundos ao entrar no lugar de uma só pessoa,ajudou-me a perceber melhor, pensar melhor.

    Adorei fazer trabalho =)
    Beijinhos

    Catarina Medeiros 10ºB

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  14. "Aaaaaaaaaaaaaaaaah! Ai ai ai ai! Será que já posso abrir os olhos? Wow, onde é que eu estou? Que sítio é este? Tantas cores, tantas formas, tanta vida dentro da toca de um coelho… Já devia ter espreitado antes para dentro de uma toca, mas saltar para uma… Os pais vão ficar chateados quando se aperceberem que estou atrasada para o jantar, não devia ter vindo, vou ficar de castigo. E agora como é que vou voltar? Estou sozinha, nem sei o caminho de regresso, vou-me perder… Mas… Como é que isto é possível? Estou a cair há horas e sinto-me tão leve, caio tão devagar, nunca tinha imaginado tal coisa. Pareço estar num novo mundo, num mundo imaginário e tão fantástico…"


    O resultado final dos trabalhos foi excelente! Fiquei espantada pela positiva com a maioria dos trabalhos.
    De facto, ainda me estou a habituar a estar numa escola de artistas: antes fazia as minhas próprias fotomontagens às escondidas durante as aulas enquanto que agora são os professores que me pedem para o fazer.
    Está a ser uma experiência incrível!

    Obrigada por toda a ajuda, Professora! Sinto que estou, aliás, estamos a evoluir imenso.

    Leonor Assis de Castro, nº17 - 10ºB

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  15. Depois de cair naquele buraco sem fim, e de ver que este nunca mais acabava comecei a ver toda a minha vida, tal como um filme, também comecei a ver imagens de pessoas importantes, poderosas e outras que ninguém tinha ouvido falar, pelo menos no singular, vitimas da violência no mundo, eram imagens que me faziam pensar, no que era isto da VIDA e se o ser Humano não estava a se preocupar demasiado com os bens materiais, mas ao mesmo tempo surgia-me no pensamento o medo e o receio do que viria a acontecer depois de chegar ao fim daquele enorme buraco, pode parecer um pouco estranho mas naquele momento o medo parecia-me um sentimento bom pois fazia-me estar mais atento ao que acontecia a minha volta. Tinha muita pena de não conseguir ver o que realmente estava a preencher o interior daquele buraco, porque as pessoas, os objectos e tudo o resto eram apenas frutos da minha imaginação já que o real eu não conseguia ver.

    Frase poética: "o real eu não conseguia ver."

    Bem no inicio deste trabalho parecia um bicho de 7 cabeças mas a medida que a professora nos foi dando as varias "Chaves" as portas começaram-se a abrir e tudo ficou mais claro para mim, e consegui fazer um trabalho que no inicio do ano era incansável, talvez por estar habituado ao ensino das escolas ditas "normais" que por vezes não nos permitem transmitir os nossos sentimentos e as nossas aspirações pelos meios artísticos. Muito obrigado pela ajudo que nos tem dado para nos podermos evoluir.

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  16. Cai. Abri os olhos e tentem com calma relembrar o que aconteceu. Lembro que estava com fome e mal pensava em comida ela aparecia em frente dos meus olhos, parecia que estava a um palmo de mim, mal eu esticava o braço ela desaparecia. Também percebi que o tempo neste mundo de fantasia não era igual como lá em cima, tudo durava muito mais tempo. Demorei tanto tempo a cair que fiquem com sede. Reparei que as arvores nasciam não da terra mas sim do ar, o que me estranho mais foi depois de eu abrir os olhos percebi que cresci, não fisicamente mas sim mentalmente.

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  17. Fraze poética: " percebi que cresci, não fisicamente mas sim mentalmente."

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  18. Adorei realizar este trabalho, e penso que até o final do terceiro período vamos mudar-se completamente.

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  19. "Que estranho! Que lugar é este? Isto não é normal!
    Foi este misto de espanto e incerteza que me passou pela cabeça no momento em que cai naquilo que julgo ser um buraco. Nunca tinha vivido tal experiência e de facto estava confuso, desnorteado, confesso que senti algum medo, e mais, cheguei mesmo a pensar que pudesse estar a conhecer aquilo a que chamam vida depois da morte.
    Não fazia a mais pequena ideia do que se estava a passar, mas uma coisa é certa, eu continuava a cair naquilo que parecia ser um buraco sem fundo. Tinha a cabeça a andar às voltas, sentia-me como que transportado para uma outra dimensão, não via maneira de encaixar as peças do puzzle e muito menos via fim àquele estranho episódio. Caía, caía, não parava de cair, mas a uma velocidade consideravelmente lenta. Tive a oportunidade de observar aquilo que se encontrava em meu redor. Não fazia sentido estarem ali armários e chaleiras, mas por estranho que pareça não me senti surpreendido. Já estava por tudo. Estava entregue ao destino, sem poder fazer nada, completamente impotente.
    Mas nem tudo foi mau. A certa altura a sensação de desespero acabou substituída por uma tímida sensação de contentamento. Não sei bem porquê. Talvez por estar a viver (se é que estava vivo) uma experiência algo surreal ou … não sei, o que é certo é que uma estranha alegria tinha acabado de surgir após alguns momentos de confusão e algum receio.
    Continuava a cair. Olhava para baixo de vez em quando na esperança de ver o fim àquele estranho buraco, mas de todas as vezes que olhei aquilo que vi foi apenas uma mancha escura e um tanto ou quanto medonha. Já estava quase a desanimar quando dei por mim com os pés em terra firme. Foi uma aterragem delicada.
    Após a aterragem não sei o que aconteceu. Depois disso, apenas tenho a certeza de estar no meu quarto a tentar descrever por escrito aquilo que senti."


    Com este trabalho aprendi a vestir a pele de uma personagem e a imaginar-me numa situação completamente absurda.Gostei de o fazer, pois foi um trabalho que me fez pensar.


    Vasco Rézio 10ºB

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  20. O trabalho parecia todo muito confuso e complicado,mas a medida que fui interiorizando a história,tudo tornou.se mais facil.
    Gostei de o fazer.

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  21. Este comentário foi removido pelo autor.

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  22. Que será este sítio escuro? – Pergunto-me.

    O ar, frio, percorre o meu corpo na queda, sinto-me a flutuar.

    Tudo à minha volta parece envolver-me, cada vez mais, como se me embalassem em lençóis de terra húmida e folhas secas.

    Estou a cair, mas apercebo-me tão bem desta situação, pareço estar numa outra realidade, tudo mais calmo, devagar.

    Sinto o chão a aproximar-se, a minha viagem acaba aqui.

    Mónica G. Martos

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  23. A alice caiu numa toca muito húmida , onde o tempo passa devagarinho . Ela estava numa grande expectativa e ao mesmo tempo com medo do que poderia acontecer. Pois sabia que a qualquer momento ia chegar a um lugar maravilhoso e cheio de cores . Durante a queda sentiu-se ansiosa , e algo preocupada por nao saber onde ia iria cair propriamente dito.
    Teve uma sensação muito estranha , era diferente de todos as outras que já teve até aquele momento , porque o que sentia era uma mistura de medo , ansiadade mas ao mesmo tempo muita curiosidade e expectativa do que iria passar-se quando chegasse ao fundo e quem é que estaria à sua espera...

    “ Quando chegasse ao fundo quem é que estaria à sua espera “
    Mariana Crisóstomo nª20

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  24. "Enquanto caia pensava onde iria aterrar.
    Cai sem noção , mergulhei no pensamento e na memória , esqueci-me que caia.
    Senti saudade pois enquanto caia mais memórias ia deixando para trás.
    Em vex de adormecer continuei a pensar , que embora esteja a deixar o presente passar para o passado estava a abrir portas para o futuro."

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  25. "Para ser sincera, não sei o que estou a sentir. Isto é tudo um misto de sentimentos e sensações que eu nunca conseguiria alguma vez explicar. Não sei se me hei-de sentir bem ou mal, assustada ou feliz.
    Eu espero cais num mundo mágico, um mundo com pássaros e arco-íris, um mundo onde só haja coisas boas e bonitas, um mundo onde nada de mal possa acontecer, já viste como era giro se andasses na rua e tudo ser feito de doces, chocolate e tudo o que gostas? Pois é nesse mundo que eu espero cair e nunca mais de lá sair. Um mundo onde há muitas cores e o cinzento não entre (a não ser que seja mesmo necessário), um mundo sem regras nem gritos, um mundo sem stress, sem problemas. È só imaginar o mundo perfeito, espero mesmo que seja para lá que eu estou a cair.
    Mas e se esse mundo que eu tanto sonho seja apenas mesmo isso? Um sonho, uma fantasia que nunca se tornará realidade? E se eu estiver a cair para um mundo cruel? Um mundo sem alegria, sem gargalhadas, sem jogos nem brincadeiras. Espero mesmo não estar a ir para um sitio escuro sem a luz do sol, um sitio onde ninguém é de confiança e onde ninguém tem coração. Um mundo sem cores, um mundo sem imaginação, sem animais nem flores. Seria o pior sítio para viver, não há liberdade, não há absolutamente nada.
    Pensando bem, eu não quero saber em que mundo vou eu cair, o único que eu quero é não cair no mundo de onde vim."

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  26. Adorei realizar este trabalho, apesar de no princípo não estar muito satisfeita com ele.
    A parte que mais gostei foi de fazer o texto sobre a queda da Alice no poço, para a fotomontagem.

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  27. "Não sei o que aconteceu, estava a seguir um curioso ser, a correr muito apressado e de repente dou comigo a cair lentamente num buraco, num vazio enorme, sinto me confusa e assustada.
    Quando finalmente caiu, não vejo nada em meu redor, vejo me perdida num sitio que nunca vi, sinto também alguma dores da queda.
    Levanto me, com algum medo e ainda algumas dores, e tento chamar ajuda, mas receio que ninguém me oiça…
    Não vejo ninguém a minha volta, resolvo então, explorar este local tão estranho mas curiosamente único e maravilhoso…"


    "Os meus olhos deitam lágrimas que caiem no chão onde ecoam…"

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  28. "Alice, assustada, olha a sua volta, e tudo o que vê lhe parece estranho. Ela acabara de cair na toca de um coelho que perseguia, e de repente entra num mundo diferente, misterioso, surreal. Começa por ver uma planta muito estranha e pensa para si mesma que frutos seriam aqueles. Do outro lado estava uma enorme janela entreaberta, ainda tentou espreitar, mas não conseguiu. A velocidade a que descia parecia estar a aumentar, de repente entra numa porta passando por um túnel de pedra, e chega a um enorme armário de caixas do correio, e repara em nomes de animais nela escritos. Alice pergunta para si mesma "Será que estou a sonhar?" e olhando para o relógio verifica que os ponteiros estão a andar em sentido contrario "O que se passará?". Alice está cada vez mais confusa e decide procurar ajuda, mas começa a sentir-se sonolenta, desfalecendo de seguida."

    Este foi o nosso primeiro trabalho, no inicio tudo parecia complicado mas depois de interiorizarmos a personagem e percebermos bem o que se pretendia no trabalho tudo ficou mais fácil. Foi muito interessante ver os trabalhos o antes e o depois era completamente diferente.

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  29. A toca onde ela caio sem pensar nas consequências.

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  30. ficcaram bons..

    francisco

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